Tales de Mileto e a medição da altura da pirâmide

Autores/as

  • Júlio Fontana Programa de Pós-Graduação Lógica e Metafísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGLM/UFRJ) e Centro de Epistemologia e História da Ciência (CEPISHC).

DOI:

https://doi.org/10.48160/18532330me2.61

Palabras clave:

História da ciência, História da matemática, Geometria, Tales de Mileto

Resumen

Qualquer pessoa que tenha frequentado a escola até o Ensino Médio certamente conhece a história da medição da altura da pirâmide realizada por Tales de Mileto no século VI a.C. Conta-se que ele fez isso utilizando um teorema geométrico que, posteriormente, ficou conhecido pelo seu nome: o teorema de Tales. No entanto, lamentavelmente, muitos livros e enciclopédias repetem histórias que não possuem nenhum fundamento. Examinar-se-á o caso do relato de medição da pirâmide atribuída a Tales a fim de constatar se ele consiste num desses casos.

Citas

Barnes, J. (1979), The Presocratic Philosophers, London: Routledge & Kegan Paul. (Versão portuguesa utilizada de Júlio Fischer: Filósofos Pré-Socráticos, São Paulo: Martins Fontes, 2003.)

Bicudo, I. (1998), “Platão e a Matemática”, Revista de Letras Clássicas 2: 301-315.

Bongiovanni, V. (2007), “O Teorema de Tales: uma ligação entre o geométrico e o numéri-co”, REVEMAT - Revista Eletrônica de Educação Matemática 2.5: 94-106.

Boyer, C. B. (1968), A History of Mathematics, New York: John Wiley & Sons, Inc. (Versão portuguesa utilizada de Elza Gomide: História da matemática, São Paulo: Blücher, 2ª ed., 1996.)

Brun, J. (1968), Les présocratiques, Paris: P.U.F. (Versão portuguesa utilizada de Armindo Ro-drigues: Os Pré-Socráticos, Lisboa: Edições 70, 1991.)

Burnet, J. (1892), Early Greek Philosophy, London and Edinburgh: A. and C. Black. (Versão portuguesa utilizada de Vera Ribeiro: A aurora da filosofia grega, Rio de Janeiro: PUC-Rio/Contraponto, 2006.)

Cajori, F. (1893), A History of Mathematics, London: Macmillan and Co. (Versão portugue-sa utilizada de Lázaro Coutinho: Uma história da matemática, Rio de Janeiro: Ciência Mo-derna, 2007.)

de Andrade Martins, R. (2000), “Arquimedes e a coroa do rei: problemas históricos”, Cader-no Catarinense de Ensino de Física 17(2): 115-121.

Diels, H. (1952), Die Fragmente der Vorsokratiker: Griechisch und Deutsch, Herausgegeben von Walther Kranz, Zürich: Weidmann, 3 Bd.

Eves, H. (1958), An Introduction to the History of Mathematics, New York: Rinehart. (Versão portuguesa utilizada de Higyno H. Domingues: Introdução à história da matemática, Campinas: Unicamp, 2004.)

Grimberg, G.É. (2007), “Parmênides e a Matemática”, Anais de Filosofia Clássica 1(1): 55-68.

Guedj, D. (1998), Le Théorème du Perroquet, Paris: Editions du Seuil. (Versão portuguesa uti-lizada de Eduardo Brandão: O teorema do papagaio, São Paulo: Companhia das Letras, 2ª ed., 2008.)

Havelock, E.A. (1981), The Literate Revolution in Greece and its Cultural Consequences, Prince-ton, N.J.: Princeton University Press. (Versão portuguesa utilizada de Ordep José Serra: A revolução da escrita na Grécia e suas consequências culturais, São Paulo: Unesp; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.)

Kirk, G. S., J. E. Raven, e M. Schofield (1983), The Presocratic Philosophers: A Critical Historywith a Selection of Texts, Cambridge: Cambridge University Press, 2ª ed. (Versão portuguesa utilizada de Carlos Alberto Louro Fonseca: Os filósofos pré-socráticos, Lisboa: Cal-ouste Gulbenkian, 6ª ed., 2008.)

Laêrtios, D. (2008), Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, tradução do grego, introdução e notas de Mário da Gama, Brasília: UnB, 2ª ed.

Mlodinow, L. (2001), Euclid’s Window: The Story of Geometry from Parallel Lines to Hyper-space, New York: Free Press. (Versão portuguesa utilizada de Enézio E. de Almeida Filho: A janela de Euclides: a história da geometria, São Paulo: Geração Editorial, 2010.)

Neugebauer, O. (1969), The Exact Sciences in Antiquity, New York: Dover.

Reale, G. (1975-1980), Storia della filosofia antica in 5 volumi, Milano: Vita e pensiero. (Versão portuguesa utilizada de Marcelo Perine: História da filosofia antiga, São Paulo: Loyola, 3ª ed., 1999.)

Vernant, J.P. (1962), Les Origines de la pensée grecque, Paris: CNRS. (Versão portuguesa uti-lizada de Ísis Borges B. Da Fonseca: As origens do pensamento grego, Rio de Janeiro: Difel, 16ª ed., 2006.)

Yates, F.A. (1964), Giordano Bruno and the Hermetic Tradition, London: Routledge & Kegan Paul. (Versão portuguesa utilizada de Yolanda Steidel de Toledo: Giordano Bruno e a tradição hermética, São Paulo: Cultrix, 1987.

Publicado

2011-10-01

Cómo citar

Fontana, J. (2011). Tales de Mileto e a medição da altura da pirâmide. Metatheoria – Revista De Filosofía E Historia De La Ciencia, 2(1), 23–36. https://doi.org/10.48160/18532330me2.61

Número

Sección

Artículos